É o braço do afeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressucitada
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que traz o cheiro da maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra ,a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?
Sou uma presidiária cumprindo sentença. Sou um velho diário ,perdido na areia... Esperando que você me leia. Sou pista vazia esperando aviões...
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domingo, 19 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
Ai de mim Que não fugi a tempo Eu não mereço tanto Eu só queria amar Foi assim ...Que alheia ao sofrimento A maré beijou a areia E areia foi pro mar Que só chega quando quer Que fica se quiser Que maltrata essa mulher
Ai de mim
Que não fugi a tempo
Eu não mereço tanto
Eu só queria amar
Foi assim
...Que alheia ao sofrimento
A maré beijou a areia
E areia foi pro mar
Que só chega quando quer
Que fica se quiser
Que maltrata essa mulher
V.L
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